A viticultura Argentina tem mais de cinco séculos de história, integrando o conhecimento dos povos indígenas com a tradição dos imigrantes europeus, e representa a indústria do setor mais importante da América do Sul.
A produção do vinho se iniciou em Santiago del Estero, a partir das vinhas Moscatel e Uva País, da Espanha. A expansão do seu cultivo continuou lado a lado com os jesuítas. Em 1598 já existiam vinhas em Córdoba, Santa Fe, Buenos Aires e Misiones.
Por sua vez, Mendoza e San Juan tornaram-se lugares-chave, já que ali entravam vinhas originárias do território Chileno, que já tinha uma forte produção de vinho naquela época.
Domingo Faustino Sarmiento, ex-presidente argentino, foi o responsável pelo cultivo das primeiras cepas francesas por volta de 1853, quando, encomendou ao agrônomo francês Aimé Pouget replicar em Mendoza botões de Cabernet, Malbec e Merlot.
Novas tecnologias trouxeram uma outra revolução, principalmente o processamento do vinho em cubas de inox com controle de temperatura. As culturas do vinho estão em oásis irrigados com água fresca produzida pelo degelo da Cordilheira dos Andes e regadas através de canais e aquedutos ou ainda, utilizando-se de novo método de irrigação por gotejamento.
Terroir na Patagônia
- Clima Continental
- Ótima Amplitude Térmica
- Chuvas Escassas (180mm/ano)
- Humidade baixa, ventos permanentes e sol intenso
- Diferentes tipos de solo: de pedroso a arenoso
- Ótima água proveniente do rio Neuquén Riego
Estas condições permitem o crescimento dos vinhedos naturalmente saudável, que produzem uvas que mostram um excelente balanço entre açúcar e acidez e, portanto, delicados vinhos brancos e tintos de cor intensa, frutada e encorpada.